Foto meramente ilustrativa
Dom João VI com Carlota Joaquina
O projeto Estação Pátio Savassi realiza, no mês de fevereiro, duas palestras com o tema “Brasil”. Para tratar do assunto num bate-papo descontraído com o público, a Estação do Saber e o Pátio Savassi convidaram especialistas para discutir o tema com o público.
No sábado, dia 16 de fevereiro, o professor Luiz Carlos Villalta conduzirá a palestra “Imagens, mídias e histórias: Dom João VI e a transferência da corte”. Neste ano, completa-se 200 anos da transferência da corte portuguesa para o Brasil e este é um dos momentos mais significativos e importantes da história do país.
Segundo o professor, em nossa memória coletiva, a vinda da família real tem sido relegada a um relativo esquecimento ou aparece cheia de estereótipos. “D. Pedro I tem ares de herói nacional e de artífice da Independência, de estereótipo do macho brasileiro, mulherengo e conquistador, o que, de certa forma, é endossado por uma ‘historiografia oficial’. Seu pai, D. João VI, inversamente, é representado como um rei medroso, preguiçoso, glutão e despreparado, à frente de uma Corte corrupta e de má reputação entre as potências européias. Dona Carlota, por sua vez, figura como uma mulher feia, adúltera e desprovida de atributos positivos” comenta o professor.
Segundo o professor, em nossa memória coletiva, a vinda da família real tem sido relegada a um relativo esquecimento ou aparece cheia de estereótipos. “D. Pedro I tem ares de herói nacional e de artífice da Independência, de estereótipo do macho brasileiro, mulherengo e conquistador, o que, de certa forma, é endossado por uma ‘historiografia oficial’. Seu pai, D. João VI, inversamente, é representado como um rei medroso, preguiçoso, glutão e despreparado, à frente de uma Corte corrupta e de má reputação entre as potências européias. Dona Carlota, por sua vez, figura como uma mulher feia, adúltera e desprovida de atributos positivos” comenta o professor.
Para a consolidação dessas representações caricatas que povoam a memória das pessoas, têm contribuído os principais meios de comunicação, como o cinema, o teatro e a televisão. “Quem não se lembra do filme ‘Carlota Joaquina’, de Carla Camurati, ou da minissérie ‘O Quinto dos Infernos’, paródias sobre esse momento histórico e suas personagens cujos estereótipos criados tornaram-se quase um senso comum entre os brasileiros, pesando decisivamente na formação da memória histórica nacional acerca do período”, completa Luiz Carlos.
A palestra tem por objetivo, de um lado, examinar os estereótipos supracitados, buscando compreendê-los historicamente, isto é, tentando entender os porquês de sua existência. Ao mesmo tempo, procurará apresentar uma análise histórica referente à transferência e suas personagens Para tanto, serão usados como ponto de partida algumas imagens do filme Carlota Joaquina, Princesa do Brazil (1994), de Carla Camurati.
A palestra tem por objetivo, de um lado, examinar os estereótipos supracitados, buscando compreendê-los historicamente, isto é, tentando entender os porquês de sua existência. Ao mesmo tempo, procurará apresentar uma análise histórica referente à transferência e suas personagens Para tanto, serão usados como ponto de partida algumas imagens do filme Carlota Joaquina, Princesa do Brazil (1994), de Carla Camurati.
Em seguida, serão apresentadas informações e interpretações históricas (assim como imagens de época e pequenos trechos de documentos) referentes ao episódio e às personagens em questão, assinalando-se algumas controvérsias existentes entre os historiadores.
Serviço:
Agenda: “ESTAÇÃO PÁTIO SAVASSI”
Data: 16 de fevereiro de 2008, sábado
Horário: 11h
Local: Pátio Savassi – Av. do Contorno, 6061
Entrada Franca
SAC Pátio Savassi: (31) 3263-8500
Data: 16 de fevereiro de 2008, sábado
Horário: 11h
Local: Pátio Savassi – Av. do Contorno, 6061
Entrada Franca
SAC Pátio Savassi: (31) 3263-8500
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