sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Sexualidade Feminina bem vivida garante auto-estima, realização e qualidade de vida



Por razões culturais, o sexo, até algum tempo atrás, era visto somente como algo ligado à reprodução. O prazer era reprimido por ser considerado moralmente condenável e assim surgiam inúmeras barreiras e tabus decorrentes da falta de informação, do receio e da censura. Hoje, o sexo faz parte do cotidiano e não está mais limitado à concepção, por isso a necessidade do assunto sexualidade fazer parte da vida das pessoas, principalmente, das mulheres. Elas, que até então estavam predestinadas a gerar filhos e cuidar da família, agora buscam o prazer, o autoconhecimento e a qualidade sexual.

“As mulheres têm direito ao prazer sexual”, afirma a médica Soraya Hissa de Carvalho, destacando que a culpa e a vergonha sobre os desejos sexuais são pouco saudáveis. “Muitas mulheres aprendem sobre o seu prazer sexual através da masturbação, um caminho saudável para o autoconhecimento. “Compreender o que lhe dá prazer torna mais fácil e recompensadora a relação com a outra pessoa”, completa.

A sexualidade inclui o corpo e seu funcionamento, o sexo (masculino e feminino), as orientações sexuais e os valores sobre a vida. Ela influência na forma como se sente o amor, a compaixão, a alegria, a felicidade e o prazer. “A auto-estima é a chave de uma vida sexual saudável e recompensadora. Não podemos esperar que os outros nos respeitem se não respeitarmos a nós próprios”, desafia Soraya.

Estatísticas revelam que os fatores que mais inibem o desejo sexual são os de caráter psicológico que, na maioria das vezes, estão relacionados ao parceiro, aos mitos e preconceitos que envolvem o ato sexual em si.

Existem várias maneiras para enfrentar os preconceitos e viver melhor. Algumas dicas valiosas, que devem ser seguidas regularmente, podem ajudar a garantir satisfação e prazer para a mulher:
§ Fazer exercícios físicos regularmente estimula o bem-estar e aumenta a auto-estima;
§ Conversar sempre com o parceiro nos momentos bons e nas horas de tensão;
§ Manter um ciclo de amizades onde é possível interagir e falar sobre diversos assuntos;
§ Estar sempre em dia com a ginecologista é uma boa forma de garantir saúde plena;
§ Exercitar a mente com um novo curso, uma aula de dança, um projeto diferente, enfim, buscar o que dá prazer e enriquece a convivência com os outros;
§ Viver de forma mais leve. Ao invés de se preocupar, deixar as coisas acontecerem e só aí se preocupar em resolvê-las;
§ Fazer o que estiver ao alcance para ter uma equilibrada qualidade de vida.
Fonte: http://www.sexualidadefeminina.com.br/ e http://www.apf.pt/

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