terça-feira, 10 de novembro de 2009

DIA MUNDIAL DOS DIABETICOS








A diabete tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas. A maior prova deste crescimento foi o resultado do último Censo Nacional de Diabetes, indicando a ocorrência de diabetes, em 5 milhões de pessoas, onde aproximadamente 500 mil apresentam a do Tipo 1 e 4,5 milhões possuem a do Tipo 2. Mesmo com essa alarmante dado, muitas pessoas ainda desconhecem os riscos que a Diabete pode trazer a saúde, como o infarto, insuficiência renal, derrame cerebral, lesões de difícil cicatrização e problemas visuais. Para chamar atenção da população das possíveis causas da diabete, foi lançada, há 18 anos, no mundo inteiro, a campanha do “Dia Mundial do Diabetes”, comemorada no dia 14 de novembro. De acordo com o cardiologista e endocrinologista, Dr. Lúcio Lins, da Clínica Lúcio Lins, em Casa Forte, os sintomas mais comuns em um diabético são a constante vontade de urinar, fome e sede excessiva e formigamento nos pés. “Estes são os sintomas mais evidentes, mas em muitos pacientes, a Diabete se manifesta silenciosamente”, esclarece o cardiologista, Dr. Lúcio Lins.



Não existe um único tipo de diabete. Ao contrário do que se pensa, a doença se divide em vários tipos. Uma das mais comuns é a Diabete Gestacional, que devido ao excesso de glicose na mãe, faz com que o bebe engorde demais, podendo causar no recém-nascido, distúrbios respiratórios, hipoglicemia e deficiência de cálcio. Algumas mães resolvem a questão com dieta e exercícios, mas outras precisam das picadas de insulina. “Normalmente a doença some depois do parto, mas essas mulheres têm um risco muito maior de desenvolver a doença no futuro e em outras gestações”, salienta o cardiologista, Dr. Lúcio Lins.



A Diabete Tipo 1 (DM1) também se manifesta com freqüência na população. A Tipo 1 é uma doença auto-imune que se caracteriza pela distribuição das células produtoras de insulina e pela falha do pâncreas em produzir insulina.Geralmente ocorre na infância ou adolescência, e os sintomas mais frequentes são a sede e apetite excessivo, cansaço e grande vontade de urinar. Quem possui a Tipo 1 apresenta altos níveis de glicose sanguínea, em jejum. “O paciente que possui a Diabete Tipo 1, necessita obrigatoriamente de injeções diárias de insulina para o controle da doença” adverte o cardiologista e endocrinologista da Clínica Lúcio Lins.



Outra diabete que atinge com freqüência os brasileiros é a Tipo 2. Uma das grandes diferenças da Tipo 2 para a Tipo 1 é a presença de maior fator hereditário, além disso, há uma grande predominância na Diabete Tipo 2 da relação obesidade versus sedentarismo. “Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. Os sintomas dos diabéticos tipo 2 são problemas nos grandes vasos do coração, cérebro, extremidade e membros, nos pequenos vasos dos olhos, rins, pés e nervos”, adianta o cardiologista, Dr. Lúcio Lins.




Controle - Segundo Dr. Lúcio Lins, o rigoroso controle dos níveis de glicose no sangue (glicemia) é a principal estratégia para a prevenção de possíveis complicações da diabete. Nas pessoas sadias e nos pacientes diabéticos bem controlados, a glicemia deve variar entre 60mg/dl (se a pessoa estiver em jejum) e 160 mg/dl (cerca de duas horas após a refeição). “As complicações agudas acontecem quando há variações intensas da glicemia, num período curto de tempo (algumas horas ou dias). Níveis muito altos (hiperglicemia) ou muito baixos (hipoglicemia) podem levar ao coma”, esclarece Dr. Lúcio Lins.



Nutrição - Uma Parte fundamental do tripé de controle de diabetes (dieta/atividade física/medicação) é o cuidado rigoroso da alimentação. Essa atitude pede ajuda de um nutricionista que mostre ao diabético a maneira adequada de se alimentar e a forma de selecionar os alimentos quando comer fora ou comprá-los. Segundo a Nutricionista da Clínica Lúcio Lins, Dra. Débora Wagner, o estilo mais saudável de alimentação tem que possuir quatro características: adequação, equilíbrio, moderação e variedade. ”A nutrição funcional agrega mais uma, a individualização: o que serve para os outros, pode não servir para você e por isso é importante consultar um nutricionista para estudar o caso”, salienta Dra. Débora Wagner.



A nutricionista da Clínica Lucio Lins sugere aos diabéticos, a ingestão de alimentos de diferentes grupos, que contenham todos os nutrientes importantes. ”Dentro desta composição nutricional é necessário variar as frutas, hortaliças e legumes. Com este equilíbrio, o diabético irá obter uma maior variedade de vitaminas e minerais na sua dieta”, esclarece Dra. Débora Wagner. É importante o diabético ter consciência de ler e comparar as informações nutricionais nos rótulos dos alimentos, para escolher as melhores opções, como escolher os que contem menor teor de gorduras, dá preferência aos que contenham mais fibras). “Além de ter comprometimento com uma alimentação saudável, é bom o diabético sempre que possível carregar uma garrafa com água quando for à rua, à escola ou o trabalho”, finaliza Dra. DéboraWagner, Nutricionista da Clínica Lúcio Lins.





Serviço

Clínica Lucio Lins/Vive Day SPA.

Avenida Flor de Santana, 310

Casa Forte

Recife - PE

Fone: (081) 3266.6838 (081) 3267.5071.

www.clinicaluciolins.com.br

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