Estar na
moda é mais do que uma questão de estilo, especialmente quando o transformamos
em negócio, segundo a especialista Larissa Maçães da Adatto Fashion Business/
TNVG. É preciso trabalhar para que o empreendimento cresça e com força para
competir no país, uma deficiência em Pernambuco em que se concentra um Polo de
grande produção, mas que escoa pouco para o resto do país. Para ela, Marigá em
Londrina, por exemplo, é o principal polo de jeans produzindo e vendendo 250
mil calças jeans por ano, pois trabalha com o desenvolvimento de produtos
seguindo o caminho mais certo para se manter no mercado. Antes de chegar em São
Paulo, a moda passa por Arcoverde, mas falta colocar marca e essência na
produção local, assim como o valor agregado ao produto quando ele sai daqui de
Pernambuco. “É preciso pensar o que será dos próximos cinco anos para
desenvolvimento do negócio, planejar-se para lá. O governo pode e tem que
ajudar sim no processo, mas também precisa-se que os empreendedores façam sua
parte. Eu fico esperando que o governo faça, pego o dinheiro para investir
agora, e não tenho uma cobertura por que não fiz um planejamento a longo e
médio prazo”, ressalta a consultora e expert em Varejo de moda, que já atuou na
Riachuelo e é a única brasileira com formação em moda e estilo no instituto
britânico ColourMe.
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