Assim
como muitos destaques do universo fashion, a estilista britânica Vivienne
Westwood é uma das imagens mais icônicas da moda sustentável, nos dias de hoje.
O cerne do seu trabalho nos anos 70 começou com o movimento punk, chamando
atenção para várias questões sociais e políticas da época. A sua irreverência e
a marca da ousadia em todos os sentidos do processo produtivo no mercado,
causou tremendo efeito e a elevou ao patamar de grandes estilistas mundo afora.
E esta marca permanece até agora como uma eco ativista que está aproveita cada
vez mais todas as possibilidades de matérias primas para criar e ousar num
sociedade que busca sempre o novo. Este novo conceito que permeia em muito a proposta
da ecofashion é também o mote dos projetos de jovens estilistas que andam se
projetando no cenário nacional e local, como a carioca Layana Thomaz, as
paulistas Vanessa Montoro e Flávia Aranha e a baiana Márcia Ganem. E a
investida não é à toa, afinal, estamos falando de uma tendência pautada por uma
geração mais consciente pela necessidade do país em preservar sua
biodiversidade. Mas, este moderno movimento que anda ocupando algumas
passarelas tem se mostrado ser bem mais do que isto. “É preciso lembrar que não
se faz nada sustentável sem ter uma visão de negócio. Moda é uma expressão do
povo de uma época, mas como modelo de negócio ele tem que se desenvolver,
especialmente em Pernambuco, em que há tantos diferenciais para ser conferido e
comprado pelo mundo. Não se tem desenvolvimento, modelagem nas fábricas que
acabam ficando limitadas no que já está lançado no mercado. Não há como
finalizar uma coleção própria com sua identidade”, destaca a consultora Larissa
Maçães da Adatto Fashion Business/ TNVG.
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