Na verdade, não existe uma regra para as primeiras conversas sobre sexo entre mães e filhas, pois depende muito de como foi a educação desta mãe, de como ela viveu e vive sua sexualidade, do contexto familiar, da religião. O Instituto Kaplan, que estuda a sexualidade humana e desenvolve projetos pedagógicos de educação sexual, recomenda que a mãe fale da forma mais simples e objetiva possível, respondendo somente o que a filha ou filho perguntar.
"Sem dúvida a mãe (ou substituta) é a figura mais importante no processo de formação sexual, em função da representação afetiva que ela tem. O que a mãe fala fica registrado, não sabemos ao certo o uso que a menina fará, mas não temos dúvida que a informação foi registrada. Nenhuma amiga, professora, orientadora, revista ou site tem o mesmo poder de fixar as mensagens como a mãe", explica Cristina Romualdo, psicóloga e coordenadora do Instituto Kaplan.
Mas a mãe não tem obrigação de saber tudo, admitir isso é muito saudável e, junto com a filha, buscar a informação solicitada. O Kaplan desenvolveu algumas dicas para deixar mais fácil a conversa sobre sexualidade entre mãe e filha:
1 - Aceitar a sexualidade de sua filha (ela realmente existe!)
2 - Estar aberta para as mudanças sexuais de sua filha
3 - Se apresentar disponível para responder as dúvidas da filha
4 - Realmente ouvir sua filha
5 - Tentar não pré-julgar
6 - Admitir o que não sabe
7 - Fazer comentários sobre o que vê na TV, revistas ou internet sobre temas sexuais, isto também é uma forma de orientar
8 - Dispor-se a procurar junto com sua filha a informação necessária
9 - Respeitar sua privacidade (não precisa falar de sua própria sexualidade, se não quiser)
10 - Levar sua filha ao ginecologista e acompanhá-la durante a consulta
INSTITUTO KAPLAN - www.kaplan.org.br
Fonte - Cristina Romualdo
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