Segundo o estudo apresentado pela Ernst & Young e a Fundação Getúlio Vargas, o tempo médio de estudo entre a população em idade ativa irá subir 1,5% ao ano.
Falar em educação é sempre importante, principalmente, quanto o tema em questão é o crescimento da escolaridade do povo brasileiro. Uma maior escolaridade da população deixa de ser sonho, para se tornar realidade. Segundo o relatório Brasil 2020: Os Desafios da Economia Global, realizado pela Ernst & Young e pela Fundação Getúlio Vargas, a escolaridade média da população ativa do País (entre 15 e 64 anos) deverá passar de 7,4 anos completos, para algo em torno de 9,3 anos – um aumento de 1,5% ao ano, até 2020. Nesse mesmo período, a população em idade ativa deve crescer 1,3%.
De acordo com o relatório, o aumento no nível de escolaridade da população irá trazer reflexos positivos para o país. Isso porque profissionais com maior escolaridade são mais capazes de absorver tecnologia e trabalhar com eficiência. Além disso, uma força de trabalho maior resulta em um aumento da escala do mercado interno, o que dá sustentação a investimentos mais expressivos em tecnologia. Cada ano adicional de escolaridade tem o poder de aumentar a renda individual em 10% e, com a elevação da escolaridade e o aumento da força de trabalho até 2020, a produtividade brasileira deverá crescer 0,7% ao ano. Caso o Brasil consiga atacar essa e outras deficiências, o PIB por trabalhador chegaria, em 2020, a US$ 21,3 mil por ano. Com a introdução de novas políticas adequadas, poderia subir para U$S 24,5 mil. “O crescimento médio da renda do trabalhador seria 3,6% ao ano, comparável ao que se espera para economias com altas taxas de investimento, como as do Chile e da Coréia do Sul”, aponta o relatório.
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